domingo, 31 de maio de 2009

Enroladinho de camelo

A degradação do português


Metade do meu msn fala aquela porra de "atóóóron", "odeion", "te queron". A outra metade fala usa fikdik, chegay, compray, amay, benhêêê. E toda vez que eu leio isso fico com pena do português. Eu sei que provavelmente as pessoas não escrevem isso numa prova, por exemplo, mas qual a necessidade de falar que nem uma bicha enrustida ou um completo retardado no msn? E não é algo original, alguém viu um vídeo no youtube de alguém falando "atóron" e repetiu EM TUDO. (Eu não vi o video, mas já me descreveram a situação deste :D)
E pelo amor de Deus, eu não sou contra as abreviações do tipo: pq, vc, kd, q...
Mas é realmente necessário degradar o português? Coitado!
Então deixo aqui o meu apelo.
Por pessoas menos repetitivas e um português aceitável. =D
Diga NÃO ao analfabetismo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Véiu sem palavras!!!!

♥ L σ я e и и α.: Guuuu...tdo bom??
que bom...uashusahua
Gu é o seguinte dois pontos,um em cima outro em baixo :
vc foi CONVOCADO!!!!!!













































para ser meu padrinho de casamento.

















hahahha









Ass: L&G


P.S. Noiva sem padrinho !





Véi que foda!!! Não cabe em mim!

Resumo

Eu iria essa semana comentar sobre o tempo, as futilidades, maldades, ser humano ser escroto, essas trivialidades do mundo.

Mas véi que se foda esse povo...



Sou mais você SUSAN BOYLE!!!!!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Eppur si muove: o que postar?

Bom, como sempre, ando sem tempo. Desde que aceitei postar regularmente aqui acho que as quartas-feiras estão cada vez mais próximas entre si; mal posto um dia e já volta a ser quarta-feira de novo e eu não sei o que postar...
Mas bem, amanha tenho prova de sociologia..deveria estar estudando, mas não posso deixar aqui em branco mais uma vez. Mas estudando um pouco li algo sobre o tempo, sobre como a sociedade criou o tempo e percebi que nunca tinha pensado nisso.
Pareceu-me obvio depois que a sociedade crie a noção de tempo, tanto pela religiosidade quanto para manter o funcionamento da sociedade. Já repararam que o tempo é "cíclico", por exemplo, a exatos 7 dias atrás era quarta-feira... isso tem a ver, pra mim, com a periodicidade dos ritos religiosos, mas também com o regular ciclo da terra... então a noção de tempo também é uma noção que prevê o funcionamento da sociedade para que a própria sociedade crie condições de sua permanência...
putz, parece que tô estudando...mas foi só uma reflexãozinha sobre o tempo...

O que quero dizer nem é isso mesmo. Queria refletir um pouco sobre o que escrever. Tipo, é como se existissem certos assuntos que podem ser tratados aqui, enquanto outros não podem... e então fico sempre pensando no que escrever, no que criar. Sempre tento fazer algo que faça as pessoas terminarem de ler e pensar um pouco no que leram(quase nunca consigo isso, mass..).
Enfim, ao menos eu nunca consigo simplesmente fazer um relato do que foi meu dia; e acho que isso seria chato e não cumpriria nenhuma função, não a ESTE blogue. Entendem?? Existe um certo tipo de texto para cada contexto, e isso é interessante, mas também angustiante. Dá a sensação de não ser natural e muito menos livre. De estar sempre condicionado a uma massa social, e não poder fugir disso, não poder criar algo seu, algo novo. E eu não consigo entender o porque disso, o por que de eu me preocupar em escrever algo que se adeque a ESTE contexto...

Mas bem, como disse, estou sem tempo e amanha tenho prova de sociologia...
A reflexão é essa mesma, mas parece mais pobre assim que eu escrevo. Só queria saber dos outros que aqui escrevem se isso é comum a todos vocês ou se é apenas uma bobagem minha...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vibrations: Fintar pra respirar...



“Quem fizesse aquela cesta, ganharia o jogo. Ele foi pra cima de mim, usando o corpo para chegar até a cesta. Usando toda a minha força, empurrava ele pra fora. Mas foi inevitavel. Lá estava ele, praticamente embaixo da cesta. Eu ergui o braço e bloquiei o angulo daquele arremesso. Ele procurava desesperadamente um modo de arremessar, e achou. Por baixo do meu braço esquerdo ele passou. E então, de frente para a cesta, com seus mais de dez centimetros a mais que eu, ele pulou para aquela que seria a cesta da vitoria. Eu também pulei, sem me importar a diferença entre as alturas e o impulso. E pouco antes dele largar a bola, minha mão atingiu de modo violento a bola de basquete que residia em suas mãos. O som que se fez, podia ser ouvido de longe. A bola foi parar longe. A moral dele foi embora tão rapido que ele nem ergueu a cabeça no final do lance. E eu permanecia imovel, olhando para o nada. Depois de alguns segundos em uma mistura de extasse e transe, eu sorri de leve e disse:

-Essa foi bonita né? “


Quem já teve a oportunidade de passar algum tempo comigo, sabe que mesmo que eu esteja passando pela época mais sedentaria da minha vida, meu esporte é sempre basquete. E olha que adoro jogar bola, jogar volley (de praia), e até tolero um hand ou um futebol americano (né guga?). Mas quando jogo basquete, meu corpo responde de maneira assustadora. E depois ele doi de maneira mais assustadora ainda (será que to a caminho da fisioterapia again? Pqp).

E sabe, a sensação de que é aquilo que você sabe fazer? Que é para aquilo que você feito? Na quadra, eu não tenho mais duvidas, medos, tristezas. Tem eu, meu time, a bola, e os babacas que tem que perder pra mim. Só. Ali, mais que na igreja, é o momento onde Deus está mais proximo de mim. A quadra é minha verdadeira igreja. É o meu santuario. A bola é a minha biblia. A assistencia é minha boa ação. A cesta é minha vitoria. Vencer jogos, (uma das) minha paixão (não meu amor).

Infelizmente, as circunstancias que rondaram a minha vida, não deixaram eu viver por essa minha “religião”. Mas a relação de fidelidade entre mim e o basquete jamais será desfeita. Agora vou tentar fazer outra coisa que ache divertido e interessante. E a economia está aí pra isso mesmo. Vou me dedicar para que um dia possa fazer um texto dizendo que ser economista é minha mais nova paixão.

E a ideia de todo esse post é: Independente do que aconteça, siga seus caminhos de um modo que vocês trabalhem com suas paixões. E se uma delas não derem certo, não vou mentir, vai ser duro, vai ser triste. Mas não vai te matar. Seja criativo e dinamico, achem outra coisa que vocês gostem, e dediquem-se. Aproveitem, podemos encontrar facilmente novas paixões. Já sobre amor, vocês sabem minha opnião. Temos que nos jogar de cabeça e jamais desistir. Porque o amor é pra sempre. E vale cara minuto de dificuldade que vivemos.

Sim, eu sei, meus textos são um ode ao amor. Mas isso é porque acho que a vida em si, é um ode ao amor. Só que muita gente se esqueceu disso. Não a gente né?

Abraços.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Enroladinho de camelo

Sociedade do espetáculo capitalista

Fiquei com vontade de escrever e é isso aí. xD Não enjoem de mim, please.
Esse texto é parcialmente meu. São idéias que concordo e minha visão.


Deboard Guy, francês, cineasta, escreveu "sociedade do espetáculo".
Ele critica a sociedade contemporânea. A sociedade estava mudando e ele condena o ocorrido, pois estava se tornando uma sociedade apoiada na visão.
"A vida é composta de espetáculos"
Não somente a televisão ou a mídia é feita de espetáculos, as relações sociais também são o espetáculo, é o modo de viver baseado nas imagens. A aparência é fundamental.
As pessoas passam a impressão de que são irrais devido ao fato de serem totalmente espetacularizadas. Mas essa sensação de irreal, não significa que realmente seja.
Nossa relação com o mundo é somente visual e a visão é facilmente enganada...
A degradação do ser em ter.
Antes era importante ser alguém, passou-se o tempo, e o essêncial era ter. Você era aquilo que tinha, isso não é novidade para ninguém. Hoje, não importa nem quem você é ou o que você tem, o importante é você parecer. Chega de acúmulos, você só quer o acesso, quer mostrar e depois descartar.
E Deboard me odiaria por estar escrevendo isso aqui. Ele não queria ser o espetáculo.
"A própria crítica ao espetáculo é facilmente transformada em espetáculo."

Neal Gabler, americano, escreveu o livro: Vida, o filme.
Não tão diferente de Deboard, afirma que o importante é parecer e aparecer. Diz isso com as chamadas lifies. (life+movies)
A vida vira um filme. Não o contrário. Antes os melhores filmes eram aqueles que imitavam a vida. Segundo Gabler, hoje, a melhor vida é aquela que imita o filme.
Você deve se inventar, aprender a lidar com a própria imagem. Esta lhe dá as ferramentas para produzir o efeito desejado. Sociedade do photoshop.

Karl Marx, não preciso dar referência nenhuma sobre quem é. E limito a citações tiradas do manifesto comunista.

"(...)Obriga todas as nações, sob pena de extinção, a adotarem o modo de produção da burguesia; obriga-as a ingressarem no que ela chama de civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Numa palavra, cria um mundo a sua imagem e semelhança."

"(...)Tais operários, obrigadoa a se vender peça por peça, são uma mercadoria como qualquer outro artigo de comércio e estão, portanto, exposto a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado. O desenvolvimento da maquinaria e a divisão do trabalho levam o trabalho dos proletários a perder todo caráter independente e com isso qualquer atrativo para o operário. Esse se torna um simples acessório da máquina (...) mas o preço de uma mercadoria e, portanto, do trabalho, é igual ao seu custo de produção. Logo, à medida que aumenta o tédio do trabalho, diminui o salário."

"Nós, comunistas, temos sido acusados de querer abolir a propriedade adquirida pessoalmente, fruto do trabalho do indivíduo, propriedade que dizem ser o fundamento de toda liberdade, de toda atividade e de toda independência pessoal.
Propriedade adquirida, fruto do próprio trabalho e do mérito pessoal! Falais da propriedade do pequeno burguês, do pequeno camponês, que antecedeu à propriedade burguesa? Não precisamos aboli-la; o desenvolvimento da indústria já aboliu e continua a aboli-la diariamente."

"...E a burguesia chama
de supressão dessa situação de supressão da personalidade e da liberdade! E com razão. Porque se trata realmente da supressão da personalidade, da independência e da liberdade DO BURGUÊS."

"Os comunistas não inventaram a influência da sociedade sobre a educação; procuram apenas transformar o seu caráter, arrancando a educação da influência da classe dominante."

"As idéias dominantes de uma época sempre foram apenas as idéias da classe dominante."

"Numa palavra, em todas as partes os comunistas apóiam todo movimento revolucionário contra as condições sociais e políticas existentes. (...) Os comunistas recusam-se a ocultas suas opiniões e suas intenções. Declaram abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados com aderrubada violenta de toda ordem social até aqui existente. Que as classes dominantes tremam diante de uma revolução comunista. Os proletários nada têm a perder nela a não ser suas cadeias. Têm um mundo a ganhar.
Proletários de todos os países uni-vos!"

Agora, eu posso falar hauahauah.
Comentário básico, essa última citação que eu peguei do manifesto comunista me causa arrepios toda vez que o leio. Quando ele diz "Que as classes dominantes tremam diante de uma revolução comunista." Sou boba, né? Mas da primeira vez que eu li, eu chorei. Colé, cara, é emocionante! Xd
Eu acredito quase que cegamente nessas três personalidades. E duas delas me matariam por ter usado essa palavra referindo-se a eles.
E o único comentário que eu tenho a tecer aqui, é que eu acho engraçado...
O capitalismo prega o lucro. Logo, você tem que ter, certo?
Mas hoje não interessa mais se você tem. Importa que você aparenta ter.
E isso é ridículo. Você mostra pros outros que é foda, mesmo que seja um merda e isso faz de você o espetáculo. E para ser o espetáculo, nossa... Como você gasta dinheiro! Afinal, ser bonito e exibir roupas da moda (de aluguel, claro) custam caro...
O capitalismo industrial, mesmo burro, era mais inteligente.
Utópico ou não, Marx não estava errado.
Somos todos mercadoria. Vendemos o nosso trabalho pra um filho da puta lucrar em cima da gente. Não olhamos pra garrafa de água e vemos fruto do trabalho humano, vemos "hmmm, água, que gostoso, na hora certa!". Esse filho da puta que te explora tá rico, vc tá cada vez mais pobre. E metade do seu salário vai nas suas verdadeiras necessidades. Ou seja, sobreviver, logo, comprar comida. A outra metade vai embora porque você tem que gastar muita grana pra parecer tê-la em excesso. Quando, na verdade, o único que tem esse dinheiro mesmo é o cretino que fez você se fuder.
Mas o sonho de todo mundo é ser esse, né? É por isso que o socialismo não tem como dar certo. Para aplicarmos este, devemos modificar o ser humano. A gente quer chegar no topo para foder com os que não estão, exatamente como hoje o seu patrão faz com você! GENIAL! =D
Repito, Marx não estava errado em nada do que falou. Só errou quando não percebeu que falava de seres humanos. O proletário mesmo chegando ao poder, não vai pensar no bem social. Vai pensar em embolsar dinheiro. Teoricamente, ele devia acabar com as classes e fazer algo verdadeiramente justo.
E eu continuo esquerdista, gente.
Só não queria continuar humana.
Mas isso fica foda de mudar.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Gu pra você

Salaam Alaykum

A cada dia fica mais difícil escrever.


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Eu estava pensando com os meus botões e pensando em todo um processo.

Ai, fiquei pensando... O que passa pela minha cabeça quando falam em Afeganistão?


Para mim as primeiras palavras que me vinham à cabeça são:


- Osama Bin Laden


- Homem – Bomba


- 11 de setembro


- Talibã


E só há umas duas sem anas reparei que o quanto preconceituoso eu estava sendo e o quanto essa minha ideia é derivada de duas coisas simples: Capitalismo e midia.

Chega até ser chato colocar esses dois como prercussor de minhas ideias, mas até parece que esse clichê vai mudar.


Afeganistão tem historia, mesmo muito antes do 11 de Setembro ou da invasão dos russos em1979 é claro que havia antes disso uma miscigenação onde havia um povo reprimido e um povo que os reprimia.

Mas ainda assim e apesar de sua posição estratégica no oriente médio e a briga incessante por superioridade dos Ingleses e russos para conquistar, dominar, se colocar a frente, os afegãos tinham seus preconceitos é claro, mas ainda era um país pacifico.


“Más línguas dizem que o surgimento do talebã foi oriundo da invasão da união soviética.”


Interferimos na sua maneira de lidar com os outros seres humanos, principalmente quando achamos que esse conceito está errado

É difícil percebermos o outro como ser independente e desenvolvedor de suas próprias crenças e satisfações, concluímos que se tem uma deficiência tecnológica ou se possuem mais do que deveriam supostamente possuir intervimos. Somos então os donos do mundo, na verdade somos fodas de mais para deixar qualquer coisa seguir seu rumo sem nem ao menos intrometer-se como um moleque de 8 anos na vida dos outros.


Mas não só o Afeganistão, o Japão também é vitima de sua impopularidade mundial.


O Japão não muito diferente do Afeganistão teve seus conflitos internos até a junção das regiões por Nobunaga Oda. Viveram sem influencia externa por mais de 250 anos até que enfim alguém tinha que meter a porra do bedelho onde não era chamado e quem fez isso agora... Os EUA.

Com a chegada dos navios americanos em 1854 exigindo a abertura do país ao comércio revelando o atraso do xogunato.

Véi os caras tavam de boa com suas gueixas e seus samurais ou pós-samurais, com sua cultura embolada, embora virgem, daí chega um sacana filho de uma égua e fala “Japão abra a porra dessas pernas”.

Para mais tarde (quase um séc depois) fechar as portas para o Japão numa época de crise (1920).


Mas o pior dessa merda toda não tá muito longe não para falar a verdade tá até aqui bem pertinho Africa.


Os soninkés e o Império de Gana, Os bantos, O povo Bérbere e os Egipcios, habitavam a africa antes de uma suposta colonização como todo povo com problemas internos, mas com suas crenças.


Europa+Colonização+ tribos diferentes+ Foda-se= MERDA.


A África sofre hoje com brigas étnicas causadas por essa colonização que assombram o continente até hoje, fome e miséria faz com que alguns países da África sejam um dos mais pobres do mundo.

No Brasil roubaram a patente da rapadura! Rapadura véi quer produto mais brasileiro que a rapadura...

O melhor não é nem isso tão querendo levar a Amazônia da gente... O que chamavam de “pulmão do mundo”, mas a porcaria toda se localiza num ponto muito crucial dito por um representante de um país do qual eu não lembro.


“Se eles não conseguem cuidar do que é deles, é melhor que alguém cuide para eles.”


Hum... Mas é mais bonitinho viver na mentira nos conformarmos e é isso ai! Fazer o que né, não tão me roubando? Vamos viver na ignorância não é? Pois o que elas nos trouxe até agora foi muito bom. Absolveram os Pm’s de vigário, colocamos corruptos no poder, não nos manifestamos. Apenas e só apenas teorizamos...


Maturana estava certo ao dizer que estamos presos em nosso habitat. E ainda mais certo está Khaled Housseni: “Quando mentimos, roubamos de alguém o DIREITO de saber a verdade."


Mas fazer o que né?


Não é comigo mesmo!?


Sayonara.

Enroladinho de camelo

Para alguém importante

E esse é um texto totalmente pessoal, dedicado a uma pessoa sobre a qual CL já ouviu falar bastante.

"Ela era ferozmente independente, brilhante, linda e brava."
E não há de haver frase que a retrate melhor do que essa citação que eu peguei de One Tree Hill.
Acontece que hoje eu me pergunto: o que aconteceu? Além disso, por que aconteceu?
Então eu acabo de ler uma poesia do Luiz chamada Saudade II. E peço perdão por botá-la aqui sem permissão, mas lá vai:

"Saudade do café quentinho,
Dos devaneios memoráveis
da brisa léxica ao entardecer,
das devoções ao amor,
da certeza da outra metade...

Saudade do Luiz e Luiza
da Paty e da Deise
e da pequena Mare.

saudade de uma parte do todo.
saudade de uma parte de mim.

Saudade dos meus textos épicos;
dos atos românticos de madrugada;
da vida que não esqueci;
da vida que não apaguei.

Saudade do tempo em que chorava;
quando havia revolta pelo preço do feijão;
dos manifestos anarquistas,
dos textos libertários.

Saudade dos meus 8 blogs;
3 sites;
3 redes sociais;
do jornal que fui dono;
do mundo que sonhei.

Saudade das passeatas que marquei presença;
de todas a spalavras que berrei contra o sistema.

E hoje, eu gordo, no sofá deixo lágrimas descerem.
O que mais assusta não é a saudade
de um tempo que deixei passar.

O maior medo é que eu um dia em breve,
eu tenha saudade de ter saudade."

E completo essa poesia com as minhas saudades.
Saudade do tempo em que a vida era pra gente,
Saudade do tempo em que você sabia quem era quem,
Saudade do tempo em que as pessoas ainda eram pessoas.

Saudade do que eu não posso ter mais.
Saudade do que não volta atrás.
Saudade dos abraços que não se terá nunca mais.
Saudade de quem se foi...

Eu realmente sinto falta da vida que eu tinha. Porque, para ser sincera, eu não gosto da atual. Eu ando com pessoas que não me amam e por mais que eu tente, eu não consigo amá-las. Pouco tempo ou muito tempo, eu simplesmente não vou amá-las. Mas a vida é isso e eu sobrevivo, e a gente vai levando, vai empurrando...
Eu vivo em um ambiente que me proporciona todas as liberdades que eu quis ter um dia, mas eu descobri que não é maravilhoso como eu esperava. Pelo contrário, é idiota. Liberdade demais só fode a gente. E eu não quero ser fodida, eu quero ser grande, quero ser incrível, quero fazer algo em nome de alguma causa, eu não quero vendar meus olhos...
E hoje eu percebo que tudo em que eu acreditei anda se desfazendo pouco a pouco. É hipocrizia dizer que não sou feliz, eu sou. Sou muito. Mas eu vejo minuto após minuto a destruição de alguém ou de alguma causa. Quem pode sorrir diante disso?
Eu sorria mais. Definitivamente, eu sorria mais.
E voltando para o objetivo desse texto, eu não vou me calar. Que você me perdoe, mas eu não vou ver você se destruindo e ficar calada. Se quer saber, eu já me calei por tempo demais...
Eu prefiro passar na rua e fingir que nunca te conheci do que assistir isso. Eu desprezo a pessoa que você se tornou, não foi assim que eu aprendi a te amar. E eu não vou amar quem você é hoje.
Acredito que essas palavras aqui não venham a sutir efeito algum. Você não vai mudar. A vida de liberdades deve ser muito excitante pros outros, mas eu realmente não acho graça.
Posso ser escrota, vadia, filha da puta, ou qualquer adjetivo que possam me dar por estar tornando isso público, entretanto dizer aqui é a única garantia que eu tenho que você lerá. Porque eu sei que lê. Ao menos disse que lia e elogiou ou era mentira? Talvez seja outra mentira... Não sei, acho que nunca vou saber, mas eu tentei, ok?
Ao Cl, entende por que eu não gosto de mentiras? Talvez mentir de vez em quando não faça mal a ninguém, mas na maioria dos casos faz.
Ao Gu, desculpa por postar no seu dia, mas como disse acima, essa é minha única garantia e o meu sentimento/apelo não pode esperar nem mais um instante.

- CL NÃO LEIA AQUI EM BAIXO, É SPOILER. -

"Dê uma olhada em você no espelho.
Quem você vê te olhando?
É a pessoa que você quer ser?
Ou é alguém que você queria ser?
A pessoa que você deveria ser, mas acabou não sendo?
É alguém dizendo a você que você não pode ou não quer?
Porque você pode.
Acredite que o amor está por aí
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Às vezes, a felicidade não vem do dinheiro, da fama ou do poder.
Às vezes, a felicidade vem dos bons amigos e da família.
E da tranqüila nobreza de se guiar uma boa vida.
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Então de uma olhada nesse espelho
E lembre-se de ser feliz, porque você merece ser.
Acredite nisso.
E acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam."

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eppur si muove: Água Fria

Manhã de chuva à beira da praia. raios de sol perdidos, desperdiçados, em lagrimas. A pele clara reflete na água, triste e estranha aparência. Princesa de negro, que não se deixa ver. Inexpressível. Luz na janela, já não há mais água, nem sequer sol. Há, porém, uma porta, uma saída, mas não uma entrada. Lá fora, ruídos, como os de quem quer entrar, mas não há entrada. Percebe-se a tal falta de entrada. Agora, no chão, rente à porta, entende-se a saída. Primeiro contato com a água. Água que estivera ali dentro a longos anos, fervendo, fermentando. Mais gritos, agora como os de quem quer impedir o inegável, de quem já entendera o que acabara de ocorrer. Como não conseguira compreender antes, evitar, ajudar? Não há nada para entender, nada a fazer. A água não pára de escorrer pelo chão, pelo pescoço. Os olhos, agora claros e fixos no teto, já não vêem a saída. Saída que antes era entrada. Os longos cabelos cor-de-sol, agora são ruivos, a boca, antes inquieta, agora calara-se. Para sempre.

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Bom, este é um texto que fiz no dia 08/02/06. Primeiro texto literário que posto aqui, e confesso, posto não pelo texto e não por uma programação, mas por falta de inspiração e tempo! Mas mesmo assim espero que alguém goste. E aos que não gostam pelo desculpas, como sempre!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gu pra você

Sorry


Não é querendo imitar o Cl, mas já fazendo isso, eu não irei postar essa semana... minha mãe se encontra hospitalizada e eu não tive tempo para racionalizar (coisa que eu odeio fazer) e nem elaborar um post razoavel então deixo minhas humildes desculpas e espero que as pessoas que leem meus posts entendam.

Um abraço e até a proxima!!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eppur si muove: Sobre como as pessoas se tornam algo importante em nossas vidas

Estava pensando estes dias em como conhecemos as pessoas e como elas podem ser mais do que simples conhecidos com um simples passar de tempo.
Primeiro as pessoas se conhecem por algum acidente, algo aleatório e imprevisto; ou melhor, incontrolável. Você não decide como vai ser a pessoa que vai conhecer na sua próxima saída à padaria da esquina.
Estando as pessoas envolvidas no “processo de conhecimento mútuo” disposta a conhecer outrem ambas se abrem e falam cada uma de si. Mas não de forma desordenada, há todo um ritual secreto que ninguém conhece mas que sempre funciona. Tenta-se não ofender a pessoa e fazê-la, ao mesmo tempo, se interessar em te conhecer mais e mais. Algumas coisas podem ser omitidas nessa etapa, outras aumentadas – tudo ao bel prazer de seu ego.
E as pessoas vão se interessando pela conversa. E então tenta-se achar pontes, que são assuntos ou características em comum; das quais, se bem exploradas, podem surgir grandes amizades...
Depois de passado a etapa da cordialidade e da busca pelo comum, ou mesmo que não se tenha passado por completo, mas apenas superficialmente, marcam-se algumas diferenças – pontos que servem para cada um se auto-afirmar ou “bajular” o outro.
Pensando bem, parece que as pessoas só lidam com as outras para se afirmarem. Talvez seja algo relacionado ao homem ser um “animal social”, e que talvez só se perceba humano porque tem contato com outros humanos. É, faz sentido. É por isso que Bakunin considera que a liberdade de alguém só encontra sentido e solidez perante a liberdade de outrem. Os homens se afirmam em meio social!
Bom, acho que é mais ou menos isso o que acontece. Deixo claro que não fiz nenhuma pesquisa e nem refleti muito tempo sobre o tema, só mesmo percebi o que se passava diante dos meus olhos e tentei dissecar um pouco. Tenho certeza de que não é assim sempre que se conhecem as pessoas, mas é um modelo aproximado e corriqueiro.
E paro por aqui por que acho que todos sabem o que acontece quando se tem assunto – diferenças ou semelhanças, enfim, pontos de partida. E que não necessariamente ter maior número de diferenças que de semelhanças configure uma amizade fraca ou inimizade, assim como nem sempre ter mais semelhanças signifique uma amizade verdadeira e duradoura.
Bom, é isso!

domingo, 10 de maio de 2009

Enroladinho de camelo

Mãe

Como é dia das Mães, resolvi prestar uma homenagem a minha. E ela jamais saberá disso.

Não tenho muito a dizer, mas sexta quando fiz uma pequena cirurgia, ela segurou minha mão. Quando eu gritei de dor, ela soltou minha mão e eu fiquei meio chateada... Quando olhei pro lado ela estava quase desmaiando e não entendi nada.

Depois, quando terminou, ela ficou deitada na sala do meu pai por um tempinho e perguntei o que havia acontecido. A resposta foi objetiva: "NÃO AGÜENTO VER VOCÊ GRITANDO DE DOR SEM PODER FAZER NADA, TINHA QUE SER EM MIM."

Mãe é mãe, né?


É tudo o que eu tenho a dizer.

Feliz dia das mães! =)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Enroladinho de camelo

O mundo de outro alguém.



Outrora estava numa loja gastando dinheiro em filmes que eu já vi e só verei uma vez mais, mas compro pelo prazer de observá-los silenciosos na prateleira. Pelo jeito como eu os organizo com tanto carinho, por encostar em um por um, sentindo a espessura de sua cama, as letras estilizadas que formam seus títulos, as diversas cores encontradas em cada caixinha. Engraçado que quem olha, provavelmente dirá que é legal, julgará os filmes e não percebem a forma de cada um deles. São todos lindos. Lindos! E 50% da mágica existente não está no dvd dentro da capa. Está no que foi descrito acima. Eu descobri dentro de cada história de cada filme um mundo incrível, horrível, denso, feliz ou triste. Vários mundos distintos. O conjunto desses forma o mundo meu. A mensagem que cada um transmite e a caixa do dvd, coloridas e escritas. E eu duvido que muitas pessoas dêem alguma coisa por este mundo.

Nesse dia, passando suavemente os dedos nos dvds da loja, empolgada, não pelo fato de pensar em comprá-los, mas, em senti-los, uma senhora veio falar comigo. No começo, eu penso algo próximo a: "Tô vendo os dvds aqui de boa e tem gente me enchendo... Não quero debater filme nenhum, só quero olhá-los. Por que não me deixam em paz?" e respondi friamente. O surpreendente é que continuamos, eu e a senhora, olhando e escolhendo filmes, lendo sinópses, passando os dedos, futucando os que estavam jogados... Movimentos semelhantes de pessoas que nunca se cruzaram antes. Confesso que isso me causou uma simpatia. E, envergonhada da frieza anterior puxei um dvd da preteleira e perguntei: "Lua de papel é bom?", então começamos a conversar. Sobre filmes, sobre a freqüência com a qual entrávamos naquela loja e decidimos, juntas, três filmes a levar.

Mesmo que por meia hora, definitivamente conheci um mundo. E ao olhá-lo pela face, não dava nada por ele. O que agonia agora é que é interessante!

Talvez devêssemos aplicar isso em nossas vidas. Procurar conversar, ignorar o espaço particular, quebrar barreiras, fazer isso com desconhecidos. Os mundos podem ser incríveis. Com certeza valem a pena.

Só que somos burros, preconceituosos e juízes de tudo, exceto do próprio nariz.



Há tantos planetas no sistema solar, quiçá no universo. Mas esses, por enquanto, não temos a oportunidade de desvendar. Para nossa sorte, há universos particulares em cada pessoas que conhecemos, deixamos de conhecer, conversamos ou cruzamos durante o caminho do viver. Por que não provar novos sabores?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Gu pra você

Que venham as esferas do Dragão

Nos últimos dias tenho pensado muito na ignorância das pessoas sobre determinados assuntos sobre pessoas que se dizem adultas, mas que discriminam veemente a diversão de crianças ou adolescentes, na televisão ou em qualquer outro meio de entretenimento, acho que de alguma forma esquecemos o que vimos quando éramos menores ou hipoteticamente falando o que passa hoje já não é interessante com que passava antes ou apenas perderam o interesse naquilo que muito divertiu sua infância. Vou dizer que não vou entrar no mérito de brincadeiras de rua, pois apesar do crescimento absurdo que vem acontecendo das crianças e adolescentes presas em casa, em um movimento oriundo da tecnologia que cresce, devo dizer que nada aos extremos é bom, portanto ter Internet é legal, mas jogar gude também é. Mas para deixar claro não vou entrar nesse mérito aqui.

É muito engraçado como todo um modus operantis da tecnologia que visa o entretenimento evoluiu... é serio pense bem, quando é que um chip desenvolvido para uso domestico em consoles seria usada para fins militares... hoje o chip Cell (fica aqui subentendido o guerreiro que lutou contra Goku e que possuia os poderes dos maiores guerreiros do universo) o processador Cell tem um núcleo com doze processadores, sendo que a compra para seres mortais com dinheiro o maior processador que irão encontrar a vista é um de quatro núcleos desenvolvido pela Intel, que é usado em computadores de alta performance, mas como não sei o que a NASA usa me ateei a esses fatos.

Ouvi de um técnico de informática uma vez que chegamos há um limite de processamento, não significa que não podemos aumentar a capacidade, mas que o torna inútil diante das peças que não acompanhe a velocidade de desenvolvimento que possui um processador, diferente por exemplo de um Play 3, onde o processador e as peças são harmonicamente encaixadas para elevar ao máximo possível a capacidade do aparelho, mas bem não é só isso os programas usados para a produção de conteúdo para esses consoles ou computadores devem acompanhar essa evolução também.

É muito interessante as pessoas acharem que video-game ainda se resume a usar um encanador comedor de cogumelos para salvar uma princesa. Há muito mais que isso, Metal Gear, Resident Evil, Onimusha, Silent Hill (o mesmo rendeu um ótimo filme diferente de Resident evil). Jogos que falam da facilidade humana de se render há uma versão deturpada da tecnologia, como o desenvolvimento de vírus e até mesmo a nano tecnologia algo muito presente hoje em dia quando se fala em pesquisa cientifica, fala também de amizade e traição de amor por alguém e por um ideal (algo há muito tempo morto pela forma de vida humana hoje regente no mundo).

Outra coisa que me tira sono é a capacidade que as pessoas tem de subestimar desenhos animados ou anime ou como diabos você quiser nomear é sério, não é mais He-man o Thundercats que passam (capitão planeta brocava) desenhos evoluem assim como tudo em nossa vida evolui. Tipo Full Metal Alchemist, Death Note são o top da inteligência e perspicácia de historia e desenho que falam sobre o degradante caminho que tomou o sentimento humano e a luta incessante para a restauração de como eles eram, dentre tantos outros desenhos que me fogem a cabeça. Mas não só, The spectacular Spider man, fala sobre a dificuldades de ter um grande poder em mãos e a capacidade que todo ser humano tem de cometer erros, mas devo realmente comentar sobre o mais infantil e mais comercializado, ao menos aqui no Brasil, Naruto, Ué o que é que tem demais em um cara tentando ser um ninja... e o que se encontra mais do que algo infantil nisso... sabe de uma eu ia discursar sobre mas porque ao invés de me dar ao trabalho apenas não cito uma frase do próprio protagonista.

“Naruto: Eu amo, amo meus companheiros , o Iruka sensei, o Kakashi sensei e o Ero-senin, amo tanto que chega a doer.”

“Jiraya: O que mais de você naruto é parecido comigo é sua determinação é sua vontade de nunca querer desistir.”

Porque não mostrarmos ao nossos filhos aquilo que é realmente importante ao invés de procurar algo perfeito num sistema imperfeito, porque não mudarmos nosso olhar sobre aquilo que não conhecemos?

Sei que os filmes são denominados como a sétima arte, mas porque menosprezarmos a ideia de que um seriado, um jogo ou até mesmo um anime pode trazer experiências mais proveitosa do que um livro sobre advocacia ou psicologia. Livros são importantes sim! Mas vê a experiência do outro seus erros e acertos faz com que a experiência seja mais memorável e vivaz em meu pensamento.

Então vou confessar algo de verdade, eu quero muito ser como Naruto.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Eppur si muove: O erro

Bom, como tenho que escrever algo, vou escrever sobre algo tão comum em mim, como viram no meu último post. Escreverei sobre o ERRO.
Não quero explicar o erro e dizer o que leva as pessoas a errarem. E nem quero chegar a uma lei universal sobre o erro e nem tampouco analisar uma situação e pronto.
O que quero é inverter a ordem do “Errar é humano” e dizer que “Humano é errar”, mas posso estar errado nisso.
Mas porque escrever sobre isso?! Primeiramente porque eu, assim como vocês, erro; mas isso em si não me faz pensar sobre o erro e tentar elevá-lo a condição que elevarei. O que teve esse papel foi mesmo as discussões que tive, principalmente nas aulas de Antropologia; onde vi que o ser humano se constrói através dos erros.
Mas fugindo da idéia supérflua de que “é errando que se aprende”, o processo de errar é muito maior que um processo de aprendizado. É maior porque está errado, não se tira nada do erro além de que está errado. Se algo está estragado e você vai consertar, mas não consegue e erra, você não aprende senão que aquilo que você fez foi “inútil”, mas pode analisar melhor por que caminhos seguir e tentar buscar os porquês da questão. Mas não é este o meu enfoque.
O que acredito que diferencia o ser humano dos outros animais é o erro. O ser humano é o único que erra, e a partir do erro consegue errar de novo! Diz-se muito que seria a comunicação que diferencia o ser humano dos demais, mas acredito que o cachorro não lata a toa, e sabe-se bem que os animais mantêm um contato entre si(dentro de uma mesma espécie) que por vezes é até mais complexo que o nosso. A linguagem escrita tampouco acredito ser um diferencial tão relevante, mas acredito que ela se constrói muito mais a partir do erro de interpretação de outros sinais humanos.

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Bom, o texto está incompleto e eu realmente não sei como terminá-lo! Tentarei fazer aglo mais conciso nesta linha posteriormente, mas por enquanto fico nisso.
E errei! Na semana passada não postei aqui, um erro grave, não só com quem lê e faz o blogue, mas comigo mesmo que não tive compromisso com minhas palavras e então peço desculpas a todos!

domingo, 3 de maio de 2009

Enroladinho de camelo

Tudo cansa.


As coisas cansam. Simplesmente cansam.Se você usa um sapato demais, você enjoa dele. Se ouve uma música excessivamente, ela deixa de te agradar por um bom tempo. Se repetir uma rotina durante dois anos, ela te deixa agoniado, você precisa mudá-la.Vivemos nossas vidas jogando tudo pra fora e procurando objetos novos, sentires novos, pessoas novas. E quando encontramos é divino, mas há de cansar. Tudo sempre cansa.
O momento do cansaço infernal retorna a seus postos e voltamos a reclamar freneticamente, a procurar incansavelmente. É um ciclo sem fim.
Será que há de haver um dia em que cansaremos de buscar por coisas novas e nos admitirmos felizes com a rotina? É hipocrisia dizer que não é feliz dessa forma. Você enjoa, mas leva momentos maravilhosos.
O problema é que ninguém nunca está plenamente satisfeito. Temos que buscar mais e eu pergunto: pra quê? Por quê?
Êta bicho esquisito... esse tal de bicho-homem.