And in the middle of the night no one are going to hear our scream.
domingo, 17 de outubro de 2010
Darkness
And in the middle of the night no one are going to hear our scream.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Os ipês da avenida santa Rita
Já na volta, eu estava sozinho, e prestei atenção na paisagem urbana. Foi então que vi os Ipês da avenida santa Rita. O céu estava nublado, o que fazia tudo ainda mais óbvio. No meio daquela paisagem urbana, aquele amarelo vivo e intenso quase machucava os olhos, mas ainda assim, era muito belo.
Isso me lembrou eu mesmo caminhando por aquela mesma avenida,a pouco menos de um ano antes. Os ipês estavam bonitos também, daquela vez o dia estava ensolarado, e aquilo me fez pensar... As estações continuam passando...
Da primavera de 2009 pra cá, algumas coisas permaneceram as mesmas. Eu ainda uso os mesmos jeans desbotados e camisetas pra ir as aulas, eu ainda acho que me preocupar muito pouco com os estudos é meu maior defeito, ainda quero melhorar como jogador de basquete, o flamengo ainda me faz sofrer bastante...Outras mudaram bastante, meu cabelo tá diferente, estou mais magro, eu tenho passado cada vez mais tempo sozinho, agora eu curso agronomia, esse blog perdeu quase completamente o movimento, minhas idéias sobre a vida, amor, amizades, mudaram bastante... Graças a Deus.
E pensando sobre as estações que passaram, eu refleti momentaneamente sobre as pessoas que passaram na minha vida, e as que irão passar. Sabe... Eu não tenho ilusões sobre amores eternos, muito menos amizades eternas. Se tem uma coisa que a vida me ensinou é que a “eternidade” só pode ser feita de duas coisas:
-Ilusão
-Obrigação
Eu nunca quis viver de mentiras, muito menos obrigar alguém a ficar comigo. Então, quando cheguei a essa conclusão, decidi que na minha vida ficariam poucas pessoas. Mas pessoas que eu tivesse certeza que eu queria que ficassem, e que elas tivessem certeza que queriam ficar. E quando isso mudasse, as pessoas iriam embora, e tudo ficaria bem. Sem obrigações, sem brigas, sem mentiras, sem raiva. Pra, quem sabe assim, conservar melhor as lembranças que dividimos um dia.
E quem sabe, como as estações, essas pessoas pudessem voltar e me arrancar um sorriso nostalgico, me fazendo lembrar de quem eu fui um dia, e que não posso parar de caminhar. Porque a cada vez que esses mesmos ipês amarelos florescem, o ideal é que eu tenha me tornado alguém melhor. E não acho que poderia me tornar alguem melhor com um coração pesado de magoas.
Então... Gostaria de deixar registrado, ao menos uma vez, meus agradecimentos a todas as pessoas que passaram pela minha vida. As boas, as ruins, e as mais ou menos. Sem elas eu não seria quem eu sou hoje, e, apesar de me cobrar muito, eu gosto de quem sou hoje. E se, por acaso, um dia eu deixar sua vida, não vai vir com um aviso. Vai ser com sorrisos e boas lembranças. Espero que se isso ocorrer com você, que você leve minha piada mais sem graça, minhas mais sabias palavras, e meu melhor sorriso.
Foi otimo dividir isso com todos vocês!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Muita calma nessa hora
E você, caro leitor, pode pensar que não, que o amor não é o centro da sua vida, mas sinto em lhe informar que é. Afinal, mesmo que você seja do tipo que afirme com veemencia que o amor não existe, será constantemente obrigado a repetir isso, e a conviver com as consequencias de falar algo assim.
Retomando, o amor é engraçado. Pois ele é aclamado como o salvador de nossas ignobéis vidas, mas no fim, acaba se tornando uma obssesão. E a busca desse amor “perfeito” parece inibir as pessoas de verem que o amor é sim a salvação de nossas vidas. Mas não obrigatoriamente o amor romantico.
Na minha humilde forma de ver, eu vejo amor em muita coisa. Vejo nas conversas entre amigos(as), naquela música que você gosta de escutar, num sorriso sincero dado até mesmo por uma vendedora de uma loja qualquer. Existem amores maiores, mais importantes. Amor de pai e mãe, amor de irmão, e por fim, amor de homem e mulher.
Eu vivo falando com a minha irmã que as pessoas se enganam sobre o amor. Eu não acredito nessa coisa pré fabricada, pronta para ser encontrada. A vida não é uma caça ao tesouro, pelo menos eu não acho que seja. Acho que a vida é como brincar de castelo de areia na praia. A gente sempre tem uma ideia muito bonita de como tudo vai ser, mas nem sempre somos habilidosos o suficiente. E ainda por cima, o mar pode ser traquina e levar nosso castelo embora.(Um dia farei um post a respeito) Por que o amor seria diferente?
Amor também é uma construção, exige calma, coragem, companheirismo. E ele se constroi com o tempo. Claro, nesse caso, você tem que escolher um bom local pra edificar seu castelo. Afinal, sabemos que tem gente que simplesmente não parece querer ser amada. E então, no local certo, com a pessoa certa, na velocidade certa. Acredite, as coisas se acertam. E até você, o mais descrente dos meus leitores, vai ver que o amor acontece.
Mas o que eu vejo nas pessoas de hoje em dia não é essa vontade de edificar as algo bonito e singelo, e sim andar pela praia e encontrar um castelo feito para si. Bom... Tem duas possibilidades:
1) Você foi enganado (a)
2) Ocorreu um milagre!
Eu vou ter que confessar a vocês que a situação 1 é a unica que eu vi ocorrer. A verdade é que para ser amado, tem que amar em troca. Tem que se tornar vulneravel, tem que se expor, se tornar sucetivel a magoas. E, como todos aqui devem saber, magoas provenientes da vida amorosa são tão comuns quanto constantes.
Então depois de algum tempo, muitas magoas, muitas historias mal acabadas, as pessoas se fecham. E esperam algo acontecer...Mas nada acontece, pelo menos na maioria das vezes. Porque, como eu disse antes, é muito dificil andar pela praia e achar castelos já construidos. E aí que vem toda ironia pra mim. O amor, que é o salvador, motivador, todo poderoso sentimento, se torna o motivo maior das pessoas se tornarem amargas, sozinhas, fechadas... Engraçado não?
As pessoas falam que o mundo precisa de mais amor. Eu acho que mais amor não faria mal ao mundo. Mas acima disso, o mundo precisa de mais calma. Calma para ver as coisas acontecerem. Calma traz paz, traz amor, traz saude, traz tudo que as pessoas tanto anseiam. A culpa não é da falta de amor que o mundo se tornou assim, são das pessoas que, com os anos, perderam a calma para amar as pessoas e coisas certas.
Ainda existe muito amor por aí. Só tenha calma para ver, viver e depois, caso seja necessario, deixar ir.
terça-feira, 6 de julho de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Revitalizando o Blog
Oi gente, faz tempo que eu não escrevo aqui.
Queria mandar um beijo pra cada um dos participantes e dizer: CL EU TE AMO UHUUUUUL
Mas então, hoje diferente do que vcs esperam, eu não vou falar de como é legal ser socialista nem de como eu odeio o capitalismo, para alegria do Cl, meu béxti. (L)
Vim falar sobre um assunto que eu não domino, nem vou dominar nunca, mas mesmo assim resolvi tecer minha opinião. A intuição:
Por que nós temos uma intuição? Eu não sei, nunca saberei até porque eu não vou pesquisar sobre o assunto. Eu não sei qual a real utilidade dela, nem porque nós usamos isso. Mas a real é a seguinte:
Se tem algo que você não queira fazer, não faça.
Se tem alguém que você não quer ficar perto, não fique.
Se tem uma comida que você não goste, não coma.
Tirando quando é por vaidade pessoal, eu acredito que a intuição esteja atacando nesses momentos. Uma vez eu não queria comer omelete. Mas ele foi feito pra mim e a gentil empregada fez chantagem emocional até eu comer. Eu comi e.... estava estragado. Eu passei MUITO mal nesse dia. Talvez vocês deem um nome diferente a situações assim, mas eu chamo de intuição.
Confiem nela, no final, vai que era importante?
Acredito, por fim, que a intuição muitas vezes tem um papel fundamental em todos nós e que ela pode parecer burra ou irracional, trust me, ela não é.
Fim
outro beijo pro Cl, gente :D
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Enroladinho de camelo
Vou escrever aqui meu texto pessoal por duas razões:
1. A chance de algum conhecido meu ler é infinitamente menor.
2. Pra colaborar com o CL
Enfim, eu tô me perguntando o que que eu to fazendo da minha vida. E acho que a resposta tá bem clara: nada. absolutamente nada. porra nenhuma. Como vocês queiram chamar.
Aí eu me pergunto: caralho, por que?
Vô te falar, eu não sei o que é se sentir infeliz, mas se a infelicidade existe, é algo semelhante ao que ando sentido nas últimas semanas. Eu realmente não tô afim de fazer nada, só esperar e desejar que a UFRJ me readmita. Talvez deitar e ler um livro, não sei... Talvez eu só esteja precisando de ajuda. Mas acho que várias pessoas já tentaram me ajudar, o problema é que eu preciso de respostas e isso ninguém consegue me dar. Eu sei que tô sendo ingrata em relação a muitas coisas, mas no momento em que eu me enquadro, não, não esperem compreensão ou gratidão. Não vão ter.
Preciso de férias, gente. De verdade. É, eu não apareço na faculdade há um mês. Mas ainda fico martelando minha cabeça, me sentindo culpada. Eu quero é estar distante dessa culpa. =/ Sabe o que é ironicamente engraçado? Ninguém tá pagando a faculdade e eu tô me sentindo culpada. Eu matava aula na escola, estavam pagando caro e eu cagava. Vai entender..
O ano não tá sendo muito bom pra mim, fato. Apesar de tudo, eu estou cheia de esperança que ano que vem as coisas fiquem melhor, principalmente porque eu pretendo trabalhar para isso.
Mas até lá, que me perdoem, mas eu não sou eu. Eu não estou estudando e não vou estudar, não estou sendo presente com meus amigos, nem vou ser, não escrevo nenhum texto que preste, nem vou escrever, aliás, eu nem escrever eu ando escrevendo... O que eu queria agora é que o inverno chegasse, eu me jogasse na cama e me enrolasse no cobertor e assistisse uma porrada de filmes. Eles são a minha fuga da realidade.
Enfim, eu não vou me matar, ok? hauahauaha eu só tô desanimada.. com tudo e pra caralho.