terça-feira, 26 de maio de 2009

Vibrations: Fintar pra respirar...



“Quem fizesse aquela cesta, ganharia o jogo. Ele foi pra cima de mim, usando o corpo para chegar até a cesta. Usando toda a minha força, empurrava ele pra fora. Mas foi inevitavel. Lá estava ele, praticamente embaixo da cesta. Eu ergui o braço e bloquiei o angulo daquele arremesso. Ele procurava desesperadamente um modo de arremessar, e achou. Por baixo do meu braço esquerdo ele passou. E então, de frente para a cesta, com seus mais de dez centimetros a mais que eu, ele pulou para aquela que seria a cesta da vitoria. Eu também pulei, sem me importar a diferença entre as alturas e o impulso. E pouco antes dele largar a bola, minha mão atingiu de modo violento a bola de basquete que residia em suas mãos. O som que se fez, podia ser ouvido de longe. A bola foi parar longe. A moral dele foi embora tão rapido que ele nem ergueu a cabeça no final do lance. E eu permanecia imovel, olhando para o nada. Depois de alguns segundos em uma mistura de extasse e transe, eu sorri de leve e disse:

-Essa foi bonita né? “


Quem já teve a oportunidade de passar algum tempo comigo, sabe que mesmo que eu esteja passando pela época mais sedentaria da minha vida, meu esporte é sempre basquete. E olha que adoro jogar bola, jogar volley (de praia), e até tolero um hand ou um futebol americano (né guga?). Mas quando jogo basquete, meu corpo responde de maneira assustadora. E depois ele doi de maneira mais assustadora ainda (será que to a caminho da fisioterapia again? Pqp).

E sabe, a sensação de que é aquilo que você sabe fazer? Que é para aquilo que você feito? Na quadra, eu não tenho mais duvidas, medos, tristezas. Tem eu, meu time, a bola, e os babacas que tem que perder pra mim. Só. Ali, mais que na igreja, é o momento onde Deus está mais proximo de mim. A quadra é minha verdadeira igreja. É o meu santuario. A bola é a minha biblia. A assistencia é minha boa ação. A cesta é minha vitoria. Vencer jogos, (uma das) minha paixão (não meu amor).

Infelizmente, as circunstancias que rondaram a minha vida, não deixaram eu viver por essa minha “religião”. Mas a relação de fidelidade entre mim e o basquete jamais será desfeita. Agora vou tentar fazer outra coisa que ache divertido e interessante. E a economia está aí pra isso mesmo. Vou me dedicar para que um dia possa fazer um texto dizendo que ser economista é minha mais nova paixão.

E a ideia de todo esse post é: Independente do que aconteça, siga seus caminhos de um modo que vocês trabalhem com suas paixões. E se uma delas não derem certo, não vou mentir, vai ser duro, vai ser triste. Mas não vai te matar. Seja criativo e dinamico, achem outra coisa que vocês gostem, e dediquem-se. Aproveitem, podemos encontrar facilmente novas paixões. Já sobre amor, vocês sabem minha opnião. Temos que nos jogar de cabeça e jamais desistir. Porque o amor é pra sempre. E vale cara minuto de dificuldade que vivemos.

Sim, eu sei, meus textos são um ode ao amor. Mas isso é porque acho que a vida em si, é um ode ao amor. Só que muita gente se esqueceu disso. Não a gente né?

Abraços.

5 comentários:

Simone Brasil disse...

Meu esporte é orkut, minha religião, meu desopilatório! Cada qual no seu cada qual, né mesmo?

E continuuue com o ode ao amor!!! Amo o ode ao amor, acho a coisa mais linda!!!

Bjs!!!

Simone Brasil disse...

Ah...
o que é "finta"?

CL disse...

Driblar, passar pelo seu adversario através da habilidae ou velocidade =D

Bjos XU

Simone Brasil disse...

Vivendo e aprendendo com Cleiton Costa.
Obrigada! =)

bjs

Gustavo disse...

amo basquete, mas natação é minha alma com braçadas