domingo, 5 de julho de 2009
Enroladinho de camelo
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Enroladinho de camelo
Indiscutivelmente a classe burguesa promoveu enormes mudanças no modo de viver que “contaminaram” todo o planeta. Uma das mais visíveis transformações foi a subordinação do campo em relação às cidades, por conta da instalação de indústrias cada vez maiores nos centros urbanos, cuja produção não é mais pensada para os mercados local e regional, mas sim global, requerendo para isso matérias primas de qualquer ponto do planeta. Eis a expansão comercial, a busca incessante por lucros, a instalação de filiais em outros pontos da Terra, a globalização.
O efeito imediato foi a migração em massa de milhares de pessoas das regiões rurais para as urbanas, atraídas por possíveis oportunidades de emprego, embora muitas das quais foram forçadas a realizarem esse tipo de deslocamento com o intuito burguês de formar um exército industrial ativo e de reserva. A abundância de mão de obra é desejada pelos burgueses, já que assim conseguem lucros ainda maiores oriundos de salários cada vez mais reduzidos em função da relação trabalhadores/vaga.
Foi justamente o fato de serem as sedes dos conglomerados que proporcionou às cidades um poder de barganha imenso sobre o interior, a ponto de determinar e ser determinante sobre a produção rural e também fornecer produtos para o campo, tais como maquinário, agrotóxicos, fertilizantes etc. Essa ciranda resultou em um crescimento cada vez maior às cidades, atraindo mais contingente populacional, acentuando as desigualdades sociais.
A burguesia conseguiu impor seu perverso sistema de pobreza e exclusão à grande parcela da população, utilizando-se de estratégias no mínimo condenáveis. Uma delas é a ideologia, talvez a pior esquizofrenia do planeta, pois ela existe justamente para negar sua própria existência, isto é, para mascarar a realidade, fazendo com que as pessoas percam a noção do que é verdadeiro e falso, tornando-se alienadas. Dessa forma, os burgueses conseguem ofuscar a dialética, motor da transformação social.
A ideologia é reforçada pelas instituições sociais, desde a religião (ópio do povo), passando pelas artes, mídia, política, entre outras, até chegar à família. Os construtores da ideologia, que começa a partir da base estrutural da sociedade - a economia- passando em seguida para as superestruturas, é o que Marx vai chamar de falsos intelectuais.
Entretanto, a burguesia não seria o que é se não fosse a posse dos meios de produção, um dos pilares de capitalismo. É essa posse que faz com que o proletariado tenha que se submeter às regras burguesas, vendendo sua força de trabalho em troca de um salário, que em tese, deveria dar para sustentar a si e a sua família durante o período entre salários. Não obstante, a parcela paga é menor do que lucro obtido em função do trabalho dos funcionários, estabelecendo o que se denomina mais valia. A coisa chegou a tal ponto, que o trabalhador não faz idéia nem do quanto produz de riqueza ao seu empregador. Se formos mais além, constataremos que parcelas consideráveis não sabe o que ocorre dentro da fábrica além daquilo executado todo santo dia igualzinho e alguns não devem nem saber o que a fábrica em que trabalha produz. No final das contas, todo o salário que o burguês paga ao proletariado acaba retornando aos próprios burgueses pelos outros setores da burguesia, num regime de concentração inesgotável.
A classe burguesa conseguiu criar no inconsciente da população o fetiche. As pessoas compram não só porque precisam, mas sim porque vai lhes dar prazer e, porque não, status. O indivíduo pode gastar todas as suas economias de meses, pode estar endividado, pode não ter dinheiro sequer para manter uma alimentação digna, no entanto ele compra o tênis importado da moda, o celular de última geração, monitores LCD, o carro do ano. Tudo pelo prazer de poder mostrar ao próximo o seu poder de compra, mostrando que ele tem mais dinheiro do que aparenta, obtendo o respeito dos vizinhos apenas pelo que parece ser.
As pessoas transformaram-se em vitrines e placas publicitárias ambulantes das marcas, exibindo seus nomes e símbolos em tudo o que é comprado. Aliás, o status vem principalmente pela etiqueta que o produto traz consigo, mais até do que pelo puro gosto pessoal em usá-lo.
Como bem salienta Marx em O manifesto do partido comunista, “a burguesia como classe revolucionária, ao tomar o poder das monarquias, não eliminou os antagonismos entre as classes, apenas estabeleceu novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta”. As relações sociais de afeto, e mesmo as familiares, foram substituídas por relações comerciais, nas quais somente o dinheiro é importante. Tudo na sociedade moderna parece funcionar com o objetivo de promover a acumulação de capitais a uma só classe, desequilibrando a balança há muito tempo tombada para o lado da burguesia.
(Fonte: Blog do Grecos)
domingo, 14 de junho de 2009
Enroladinho de camelo
Well, o motivo do meu desânimo postatório e minha ausência, é sobre isso que vou falar nesse post.

Bom, eu estou infeliz. Tipo, eu sou feliz, ok? Mas todo mundo já atravessou uma fase escrota na vida, todo mundo já se sentiu triste por algum tempo, entrou numa crise passageira, coisas desse gênero. O que acontece comigo é que eu nunca passei por isso. Já tive dias tristes, infelicidade pós-término de namoro e coisas do gênero, mas nunca tive uma fase ruim. E ela veio, estava na hora, né? E veio com tudo.
Eu me sinto sozinha. Eu sei que tenho ou tinha amigos, sinceramente, tenho uma certa dificuldade de saber falar sobre isso. Mas, enfim, existem pessoas que me amam. Eu sei que existem. O que eu não sei é se eu as amo também. Afirmo com certeza que amo quem elas foram, mas, hoje, não sei dizer se amo quem elas se tornaram. Todo mundo muda, eu sei. Acontece que de todos os amigos que eu tive, eu conto nos dedos quantos mudaram para melhor e é um número tão restrito que me deprime. E o que fazer quanto a isso? Sabe, eu não sei. Não faço a menor idéia. Acho que aceitar e se conformar. Só que eu sou nostálgica e, para quem não sabe, eu tenho uma parede de fotos no meu quarto. E toda a noite antes de dormir eu encaro essas fotos e me pergunto o que aconteceu comigo, com eles, com a gente. Meu plano perfeito deu errado. Eu realmente acreditava que o terceiro ano acabaria e ficaríamos juntos forever and ever, porque somos amigos, sabe? Porque tínhamos o nosso grupo, porque ninguém mudaria. E nada disso se concretizou. É por isso que eu devia parar de fazer planos... Quando eles não se realizam, dói. Mas, se eu não esperar nada, pode ser que eu tenha boas surpresas e é disso que eu preciso. Surpresas agradáveis.
Diante desse quadro, sei lá o que deu em mim, mas.. Bom, eu comecei a estudar. Estudar muito. E para completar minha felicidade eu tenho atração por autores que dizem que é tudo uma merda e não apresentam a solução. Como vocês podem imaginar, isso me deprime mais. E também descobri que quando está vazio, não é o estudo que preenche isso. É o afeto. Vejam bem, eu não tô culpando ninguém, ok? Talvez a culpada seja eu. E eu não consigo sentir afeto. Ok, me expressei mal. Eu não sinto mais o afeto que eu sentia. De todos que eu tinha, meu afeto só se manteve igual com uma pessoa e com outra, aumentou. De resto, todos diminuiram. E há aqueles que eu olho e penso: não. Eu não sinto afeto nenhum.
Cl falou comigo outro dia sobre a presença dessas pessoas. Sim, a presença é importante, mas eu acho que nessa situação não é o fundamental. É, sei lá, o fundamental... Sabe, mesmo a distância, a gente é capaz de amar, mas a gente precisa ser cultivado.. as pessoas têm que cultivar o nosso amor. E eu sinto falta disso. É, é isso. A gente parou de se cultivar. É como uma flor... Você a molha todos os dias porque quer que ela viva, que seja saudável, porque a ama. Aí você esquece dela e vai, aos poucos, parando de molhar... ela vai morrer, é inevitável.
"Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas."
Como toquei no pequeno príncipe, vou aproveitar para comentar sobre mim. Atualmente, eu tenho sido a pior versão de mim mesma. Quer dizer, pior para uns.. Para outros, tá jóia. Mas sei lá. Eu acho que ando me preocupando com o futuro demais, com a vida demais e esqueço de que o meu hoje é tão importante quanto meu amanhã. E que se eu não fizer nada hoje, o meu amanhã não será tão legal. Mas enfim, as pessoas crescem, não? Em um minuto, uma criança se torna um adulto. E fala como um adulto. E age como um adulto. É magnífico. Só que eu temo que jamais volte a entender a cabeça e o coração das crianças.
No final de tudo isso aqui, você apenas sabe que não sabe...
domingo, 31 de maio de 2009
Enroladinho de camelo

E pelo amor de Deus, eu não sou contra as abreviações do tipo: pq, vc, kd, q...
Mas é realmente necessário degradar o português? Coitado!
Então deixo aqui o meu apelo.
Por pessoas menos repetitivas e um português aceitável. =D
Diga NÃO ao analfabetismo.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Enroladinho de camelo
Fiquei com vontade de escrever e é isso aí. xD Não enjoem de mim, please.
Esse texto é parcialmente meu. São idéias que concordo e minha visão.
Deboard Guy, francês, cineasta, escreveu "sociedade do espetáculo".
Ele critica a sociedade contemporânea. A sociedade estava mudando e ele condena o ocorrido, pois estava se tornando uma sociedade apoiada na visão.
"A vida é composta de espetáculos"
Não somente a televisão ou a mídia é feita de espetáculos, as relações sociais também são o espetáculo, é o modo de viver baseado nas imagens. A aparência é fundamental.
As pessoas passam a impressão de que são irrais devido ao fato de serem totalmente espetacularizadas. Mas essa sensação de irreal, não significa que realmente seja.
Nossa relação com o mundo é somente visual e a visão é facilmente enganada...
A degradação do ser em ter.
Antes era importante ser alguém, passou-se o tempo, e o essêncial era ter. Você era aquilo que tinha, isso não é novidade para ninguém. Hoje, não importa nem quem você é ou o que você tem, o importante é você parecer. Chega de acúmulos, você só quer o acesso, quer mostrar e depois descartar.
E Deboard me odiaria por estar escrevendo isso aqui. Ele não queria ser o espetáculo.
"A própria crítica ao espetáculo é facilmente transformada em espetáculo."
Neal Gabler, americano, escreveu o livro: Vida, o filme.
Não tão diferente de Deboard, afirma que o importante é parecer e aparecer. Diz isso com as chamadas lifies. (life+movies)
A vida vira um filme. Não o contrário. Antes os melhores filmes eram aqueles que imitavam a vida. Segundo Gabler, hoje, a melhor vida é aquela que imita o filme.
Você deve se inventar, aprender a lidar com a própria imagem. Esta lhe dá as ferramentas para produzir o efeito desejado. Sociedade do photoshop.
Karl Marx, não preciso dar referência nenhuma sobre quem é. E limito a citações tiradas do manifesto comunista.
"(...)Obriga todas as nações, sob pena de extinção, a adotarem o modo de produção da burguesia; obriga-as a ingressarem no que ela chama de civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Numa palavra, cria um mundo a sua imagem e semelhança."
"(...)Tais operários, obrigadoa a se vender peça por peça, são uma mercadoria como qualquer outro artigo de comércio e estão, portanto, exposto a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado. O desenvolvimento da maquinaria e a divisão do trabalho levam o trabalho dos proletários a perder todo caráter independente e com isso qualquer atrativo para o operário. Esse se torna um simples acessório da máquina (...) mas o preço de uma mercadoria e, portanto, do trabalho, é igual ao seu custo de produção. Logo, à medida que aumenta o tédio do trabalho, diminui o salário."
"Nós, comunistas, temos sido acusados de querer abolir a propriedade adquirida pessoalmente, fruto do trabalho do indivíduo, propriedade que dizem ser o fundamento de toda liberdade, de toda atividade e de toda independência pessoal.
Propriedade adquirida, fruto do próprio trabalho e do mérito pessoal! Falais da propriedade do pequeno burguês, do pequeno camponês, que antecedeu à propriedade burguesa? Não precisamos aboli-la; o desenvolvimento da indústria já aboliu e continua a aboli-la diariamente."
"...E a burguesia chama de supressão dessa situação de supressão da personalidade e da liberdade! E com razão. Porque se trata realmente da supressão da personalidade, da independência e da liberdade DO BURGUÊS."
"Os comunistas não inventaram a influência da sociedade sobre a educação; procuram apenas transformar o seu caráter, arrancando a educação da influência da classe dominante."
"As idéias dominantes de uma época sempre foram apenas as idéias da classe dominante."
"Numa palavra, em todas as partes os comunistas apóiam todo movimento revolucionário contra as condições sociais e políticas existentes. (...) Os comunistas recusam-se a ocultas suas opiniões e suas intenções. Declaram abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados com aderrubada violenta de toda ordem social até aqui existente. Que as classes dominantes tremam diante de uma revolução comunista. Os proletários nada têm a perder nela a não ser suas cadeias. Têm um mundo a ganhar.
Proletários de todos os países uni-vos!"
Agora, eu posso falar hauahauah.
Comentário básico, essa última citação que eu peguei do manifesto comunista me causa arrepios toda vez que o leio. Quando ele diz "Que as classes dominantes tremam diante de uma revolução comunista." Sou boba, né? Mas da primeira vez que eu li, eu chorei. Colé, cara, é emocionante! Xd
Eu acredito quase que cegamente nessas três personalidades. E duas delas me matariam por ter usado essa palavra referindo-se a eles.
E o único comentário que eu tenho a tecer aqui, é que eu acho engraçado...
O capitalismo prega o lucro. Logo, você tem que ter, certo?
Mas hoje não interessa mais se você tem. Importa que você aparenta ter.
E isso é ridículo. Você mostra pros outros que é foda, mesmo que seja um merda e isso faz de você o espetáculo. E para ser o espetáculo, nossa... Como você gasta dinheiro! Afinal, ser bonito e exibir roupas da moda (de aluguel, claro) custam caro...
O capitalismo industrial, mesmo burro, era mais inteligente.
Utópico ou não, Marx não estava errado.
Somos todos mercadoria. Vendemos o nosso trabalho pra um filho da puta lucrar em cima da gente. Não olhamos pra garrafa de água e vemos fruto do trabalho humano, vemos "hmmm, água, que gostoso, na hora certa!". Esse filho da puta que te explora tá rico, vc tá cada vez mais pobre. E metade do seu salário vai nas suas verdadeiras necessidades. Ou seja, sobreviver, logo, comprar comida. A outra metade vai embora porque você tem que gastar muita grana pra parecer tê-la em excesso. Quando, na verdade, o único que tem esse dinheiro mesmo é o cretino que fez você se fuder.
Mas o sonho de todo mundo é ser esse, né? É por isso que o socialismo não tem como dar certo. Para aplicarmos este, devemos modificar o ser humano. A gente quer chegar no topo para foder com os que não estão, exatamente como hoje o seu patrão faz com você! GENIAL! =D
Repito, Marx não estava errado em nada do que falou. Só errou quando não percebeu que falava de seres humanos. O proletário mesmo chegando ao poder, não vai pensar no bem social. Vai pensar em embolsar dinheiro. Teoricamente, ele devia acabar com as classes e fazer algo verdadeiramente justo.
E eu continuo esquerdista, gente.
Só não queria continuar humana.
Mas isso fica foda de mudar.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Enroladinho de camelo
E esse é um texto totalmente pessoal, dedicado a uma pessoa sobre a qual CL já ouviu falar bastante.
"Ela era ferozmente independente, brilhante, linda e brava."
E não há de haver frase que a retrate melhor do que essa citação que eu peguei de One Tree Hill.
Acontece que hoje eu me pergunto: o que aconteceu? Além disso, por que aconteceu?
Então eu acabo de ler uma poesia do Luiz chamada Saudade II. E peço perdão por botá-la aqui sem permissão, mas lá vai:
"Saudade do café quentinho,
E completo essa poesia com as minhas saudades.
Saudade do tempo em que a vida era pra gente,
Saudade do tempo em que você sabia quem era quem,
Saudade do tempo em que as pessoas ainda eram pessoas.
Saudade do que eu não posso ter mais.
Saudade do que não volta atrás.
Saudade dos abraços que não se terá nunca mais.
Saudade de quem se foi...
Eu realmente sinto falta da vida que eu tinha. Porque, para ser sincera, eu não gosto da atual. Eu ando com pessoas que não me amam e por mais que eu tente, eu não consigo amá-las. Pouco tempo ou muito tempo, eu simplesmente não vou amá-las. Mas a vida é isso e eu sobrevivo, e a gente vai levando, vai empurrando...
Eu vivo em um ambiente que me proporciona todas as liberdades que eu quis ter um dia, mas eu descobri que não é maravilhoso como eu esperava. Pelo contrário, é idiota. Liberdade demais só fode a gente. E eu não quero ser fodida, eu quero ser grande, quero ser incrível, quero fazer algo em nome de alguma causa, eu não quero vendar meus olhos...
E hoje eu percebo que tudo em que eu acreditei anda se desfazendo pouco a pouco. É hipocrizia dizer que não sou feliz, eu sou. Sou muito. Mas eu vejo minuto após minuto a destruição de alguém ou de alguma causa. Quem pode sorrir diante disso?
Eu sorria mais. Definitivamente, eu sorria mais.
E voltando para o objetivo desse texto, eu não vou me calar. Que você me perdoe, mas eu não vou ver você se destruindo e ficar calada. Se quer saber, eu já me calei por tempo demais...
Eu prefiro passar na rua e fingir que nunca te conheci do que assistir isso. Eu desprezo a pessoa que você se tornou, não foi assim que eu aprendi a te amar. E eu não vou amar quem você é hoje.
Acredito que essas palavras aqui não venham a sutir efeito algum. Você não vai mudar. A vida de liberdades deve ser muito excitante pros outros, mas eu realmente não acho graça.
Posso ser escrota, vadia, filha da puta, ou qualquer adjetivo que possam me dar por estar tornando isso público, entretanto dizer aqui é a única garantia que eu tenho que você lerá. Porque eu sei que lê. Ao menos disse que lia e elogiou ou era mentira? Talvez seja outra mentira... Não sei, acho que nunca vou saber, mas eu tentei, ok?
Ao Cl, entende por que eu não gosto de mentiras? Talvez mentir de vez em quando não faça mal a ninguém, mas na maioria dos casos faz.
Ao Gu, desculpa por postar no seu dia, mas como disse acima, essa é minha única garantia e o meu sentimento/apelo não pode esperar nem mais um instante.
- CL NÃO LEIA AQUI EM BAIXO, É SPOILER. -
"Dê uma olhada em você no espelho.
Quem você vê te olhando?
É a pessoa que você quer ser?
Ou é alguém que você queria ser?
A pessoa que você deveria ser, mas acabou não sendo?
É alguém dizendo a você que você não pode ou não quer?
Porque você pode.
Acredite que o amor está por aí
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Às vezes, a felicidade não vem do dinheiro, da fama ou do poder.
Às vezes, a felicidade vem dos bons amigos e da família.
E da tranqüila nobreza de se guiar uma boa vida.
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Então de uma olhada nesse espelho
E lembre-se de ser feliz, porque você merece ser.
Acredite nisso.
E acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam."
domingo, 10 de maio de 2009
Enroladinho de camelo

sexta-feira, 8 de maio de 2009
Enroladinho de camelo

Outrora estava numa loja gastando dinheiro em filmes que eu já vi e só verei uma vez mais, mas compro pelo prazer de observá-los silenciosos na prateleira. Pelo jeito como eu os organizo com tanto carinho, por encostar em um por um, sentindo a espessura de sua cama, as letras estilizadas que formam seus títulos, as diversas cores encontradas em cada caixinha. Engraçado que quem olha, provavelmente dirá que é legal, julgará os filmes e não percebem a forma de cada um deles. São todos lindos. Lindos! E 50% da mágica existente não está no dvd dentro da capa. Está no que foi descrito acima. Eu descobri dentro de cada história de cada filme um mundo incrível, horrível, denso, feliz ou triste. Vários mundos distintos. O conjunto desses forma o mundo meu. A mensagem que cada um transmite e a caixa do dvd, coloridas e escritas. E eu duvido que muitas pessoas dêem alguma coisa por este mundo.
Nesse dia, passando suavemente os dedos nos dvds da loja, empolgada, não pelo fato de pensar em comprá-los, mas, em senti-los, uma senhora veio falar comigo. No começo, eu penso algo próximo a: "Tô vendo os dvds aqui de boa e tem gente me enchendo... Não quero debater filme nenhum, só quero olhá-los. Por que não me deixam em paz?" e respondi friamente. O surpreendente é que continuamos, eu e a senhora, olhando e escolhendo filmes, lendo sinópses, passando os dedos, futucando os que estavam jogados... Movimentos semelhantes de pessoas que nunca se cruzaram antes. Confesso que isso me causou uma simpatia. E, envergonhada da frieza anterior puxei um dvd da preteleira e perguntei: "Lua de papel é bom?", então começamos a conversar. Sobre filmes, sobre a freqüência com a qual entrávamos naquela loja e decidimos, juntas, três filmes a levar.
Mesmo que por meia hora, definitivamente conheci um mundo. E ao olhá-lo pela face, não dava nada por ele. O que agonia agora é que é interessante!
Talvez devêssemos aplicar isso em nossas vidas. Procurar conversar, ignorar o espaço particular, quebrar barreiras, fazer isso com desconhecidos. Os mundos podem ser incríveis. Com certeza valem a pena.
Só que somos burros, preconceituosos e juízes de tudo, exceto do próprio nariz.
Há tantos planetas no sistema solar, quiçá no universo. Mas esses, por enquanto, não temos a oportunidade de desvendar. Para nossa sorte, há universos particulares em cada pessoas que conhecemos, deixamos de conhecer, conversamos ou cruzamos durante o caminho do viver. Por que não provar novos sabores?
domingo, 3 de maio de 2009
Enroladinho de camelo

As coisas cansam. Simplesmente cansam.Se você usa um sapato demais, você enjoa dele. Se ouve uma música excessivamente, ela deixa de te agradar por um bom tempo. Se repetir uma rotina durante dois anos, ela te deixa agoniado, você precisa mudá-la.Vivemos nossas vidas jogando tudo pra fora e procurando objetos novos, sentires novos, pessoas novas. E quando encontramos é divino, mas há de cansar. Tudo sempre cansa.
O momento do cansaço infernal retorna a seus postos e voltamos a reclamar freneticamente, a procurar incansavelmente. É um ciclo sem fim.
Será que há de haver um dia em que cansaremos de buscar por coisas novas e nos admitirmos felizes com a rotina? É hipocrisia dizer que não é feliz dessa forma. Você enjoa, mas leva momentos maravilhosos.
O problema é que ninguém nunca está plenamente satisfeito. Temos que buscar mais e eu pergunto: pra quê? Por quê?
Êta bicho esquisito... esse tal de bicho-homem.
domingo, 26 de abril de 2009
Enroladinho de camelo

Vamos correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr e no final a gente vai morrer. Touché!
domingo, 19 de abril de 2009
Enroladinho de camelo
Sou feliz porque passei no primeiro vestibular que fiz e hoje curso Mídia na UFF (Eu sei que você não conhece esse curso, mas vá se informar, você vai curtir, é muito foda!) e letras na UFRJ. E esse é meu orgulho, meu ego, meu tudo. 8D
Como já perceberam, eu tenho uma adoração absurda por falar um monte de merda sem nexo ou sentido algum. Coisas que realmente não vão mudar porra nenhuma na sua vida, mas que é interessante de se debater e pensar sobre. Entretanto, meu prazer mesmo é debater coisas que vão mudar algo na vida de alguém. Gosto de falar mal da sociedade mesmo que faça parte dela, pelo simples fato de achar que está tudo errado. Isso não significa que eu me julgue perfeita, muito pelo contrário, mas porque eu faço parte, me vejo mais ainda no direito de poder apontar os erros e dizer que não concordo. No fundo eu sou inteligente, sabe? No fundo. Sei lá, talvez eu me faça de idiota na maior parte do tempo, talvez eu seja idiota. Sinceramente, não tenho uma resposta clara quanto a isso. O fato é: porque eu falo besteira não significa que eu não saiba ser séria e debater coisas relevantes. Que isso fique bem claro aqui.
Gosto de pessoas criativas, com senso crítico e que me divirtam. Eu realmente gosto de pessoas em geral. Acho que sou simpática. Só não curto maconheiros, bêbados e coisas assim. Não que eu os trate mal, não é assim, apenas não quero gente assim como meus amigos e levar para uma vida inteira.
Tenho meus princípios e meus valores e sigo isso até o fim. Ok, as vezes eu dou uma escapadinha como qualquer ser humano, mas no geral, faço tudo de acordo com o meu pensar. Ninguém muda a minha opinião porque sou cabeça-dura.
Não tolero preconceito (exceto com evangélicos da universal, eu realmente os odeio) e ignorância. Acredito que todos nós temos muito a aprender e não devemos abrir mão disso. Por que ignorar quando se pode acrescentar?
Sou pagã, pseudo-revolucionária e me considero socialista utópica. Sou absolutamente contra a direita apesar de gostar muito de gastar dinheiro, comprar, ter minhas diferenças. Mas seria capaz de abrir mão disso por uma sociedade mais justa. Tem dias que acordo Marxista, por isso, pregando a luta de classes. O que eu odeio mesmo é esse existir de classes. Não acho que seja necessário. Daqui a pouco farei um discurso anarquista, quer ver? Hahaha.
Mas enfim, eu acredito mesmo no ser humano. Ou melhor, tenho esperança, fé, diabo a 4 que você queira chamar. Em meio a tanto desespero, acredito que o homem possa fazer algo para mudar isso se ele quiser. A questão é: ele quer? Quantos querem?
Ah, também me acho bastante contemporânea. Principalmente no quesito mulher. Por que mulher não pode falar palavrão, falar sobre sexo, chegar num cara ou simplesmente pedir uma informação num ônibus para a pessoa do lado? Isso é machismo. E eu detesto machismo. Não sou um ser incapaz, que fique bem claro. Aliás, sou bem mais capaz do que muitos homens e tenho certeza de que não nasci com um pênis.
Tenho meu vícios que são cheiro de livro e dvds. Prateleiras completas. E ficar babando e olhando por estas.
Sou apaixonada. Por tudo e por todos. Talvez sejam isso o que gostem em mim. xD Também sou muito nostálgica e isso não é nada bom.
Não quero casar na Igreja – detesto igrejas – mas quero casar no cartório e depois fazer uma cerimônia em uma praia deserta, com poucas pessoas, onde eu usarei uma saia indiana laranja e correrei pela areia (é meu sonho, porra! XD) e quero ter dois filhos. A pequena Sophia Ártemis (ela vai me odiar por isso, mas 3 filhos não rola) e o pequeno João Phellipe (em homenagem ao meu primeiro amor, professor de geografia João Felipe. O Ph e ll é em homenagem a um amigo meu, Phellipe. xD) e espero do fundo do meu coração que sejam japas ruivos, ou um japa outro ruivo ou algo assim.
Ah, quer saber? Vão me conhecer mais de acordo com os meus posts, inclusive o meu humor hahaha, cansei de escrever aqui. Não me odeiem. Beijos.
domingo, 12 de abril de 2009
Enroladinho da camelo
Hoje, quero falar sobre assuntos não polemicos, que absolutamente não mudarão nada na vida de ninguém.
1. Por que sal nunca acaba?
Porra, toda mãe manda comprar alguma coisa na padaria ou no mercado, é leite, queijo ou macarrão, mas não há mãe que mande comprar sal porque ele sempre está lá, dentro do bendito pote, inacabável, desde quando ela tinha 7 anos. Impressionante!
2. Tamanho do absorvente.
Querido leitor, sendo você uma mulher, há de concordar. Tem umas marcas de absorvente que puta que pariu, hein? Vem lá no pacotinho escrito "norturno" e me vem com um absorvente júnior. O que há de errado com aquilo? Caralho, eles não pensaram que se é NOTURNO, eu quero um absorvente gigante e grosso e não grosso e minúsculo que não dá pro fluxo de ninguém? Caralho, hein! Aquela bosta deve ser absorvente de cadela, que num tem buraco nenhum!
3. Word
Ah, o word! É batata! Escreva no word as seguintes palavras:
Caralho - Você quis dizer Carlo, Carlão
Puta - Você quis dizer poeta, pelota
Cara, confundir caralho com carlão é foda, hein? o til fica do lado direito do teclado e o H fica BEM NO MEIO! Puta com pelota? PUTA COM PELOTA? REALMENTE, SUPER SEMELHANTE!!
4. Por que mães levam crianças ao teatro?
Quando você tinha 3 anos sua mãe resolveu te levar para ver chapeuzinho vermelho. Claro, é clássico. Será que nunca passou pela cabeça delas que aos 3 anos você não entende o que está acontecendo? Ela nunca reparou que o lobo mau assusta criancinhas e que elas não sentem prazer em vê-lo machucar a vovozinha? Mãe tem uma lógica totalmente particular, não?
"Em Nova Orleans, Louisiana, é ilegal amarrar um jacaré a um hidrante."
Comentário: Por que diabos alguém amarraria um jacaré a um hidrante? Se você está passeando e vê um jacaré, o que você faz? "hmm.. acho que vou amarrá-lo a um hidrante pela segurança de todos" ou "CARALHO, JACARÉ, FUDEU, CORRE!" ?
"No Brasil, um homem pode anular o casamento se descobrir q sua mulher não é virgem."
Comentário: Fudeu.
"No Japão é ilegal comprar ou comer arroz produzido em outro país."
Comentário: Essa é uma boa lei. Garante que o dinheiro volte sempre para o bolso deles :D
"Na França é proibido batizar um porco com o nome de Napoleão."
Comentário: Ok, né.
"Na Inglaterra é proibido pescar salmão aos domingos."
Comentário: Ouviu, pessoal? Só de segunda a sábado, vamos respeitar as leis!!
"Na Cingapura o sexo oral é proibido a não ser que realize-se como entretenimento"
Comentário: Não é mais fácil dizer que não podem se prostituir? 8D com que outra finalidade, então, eu vou fazer sexo oral?
"Em Haifa, Israel, é proibido levar ursos à praia."
Comentário: Coitado dos ursos.
Pois então, vou ficando por aqui e chega de inutilidades hoje, semana que vem tem mais. (Inutilidades, ou não.)